Esta é a minha última noite em Bolama, amanhã vou para Bissau e depois para casa! Entretanto, passaram 2 meses e com eles um sem número de experiências e de vivências, e parece-me que só quando a “poeira baixar” é que darei conta de muitas delas e das suas consequências em mim, na minha maneira de encarar a realidade, nos meus sonhos, na minha cabeça. Ao longo de todos estes dias fiz um esforço para (ao estilo do lobo do Capuchinho Vermelho) ver melhor, ouvir melhor, cheirar melhor, tocar melhor, saborear melhor… e assim aprender mais e melhor! Aqui “não aprender” era quase impossível, a realidade, por vezes chocante, por vezes violenta, por vezes agradável, entrou-me pelos olhos a dentro e teimou em fixar-se… talvez no coração, talvez na pele, talvez num circuito neuronal… o tempo o dirá! E hoje, mais uma vez, descobri que ir para lá do óbvio é mais do que uma coisa bonita é uma obrigação, em todas as áreas da vida. Aliás se há coisa que tentei praticar nestes dois meses foi uma “atit