Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2015

Passou um mês!

Passaram muitas coisas. Todos os dias há uma avalanche de sentimentos que destrói, destrói e depois constrói, todos os dias. A Índia é um sítio difícil para viver! Demasiado calor, demasiado pó no ar, há picante em tudo o que está no prato, buzinadelas constantes e ensurdecedoras e há a diferença e a distância cultural. Não é mau, é diferente! Ainda agora, 5 minutos antes de começar a escrever, enquanto estou sentada à espera do médico para irmos ver os doentes, está um homem em pé a 1 metro de distância de mim, a olhar-me fixamente nos olhos, tempo suficiente para eu reparar, olhar rapidamente para confirmar, baixar o olhar e pensar: “O que é que acontece se eu fizer o mesmo?” E olhei para ele olhos nos olhos… A ver quem ganha! Depois de segundos que pareceram largos minutos ele desviou o olhar, e eu pensei: “Desconfortável, não é? Toma lá que é para aprenderes!” Mas afinal aprender o quê? O conceito de espaço pessoal? É tão diferente! É tudo tão diferente! Estas diferenças qu

O 1º dia de escola

As férias estenderam-se mais uns dias. Memoráveis. Lembranças que vão ficar connosco para sempre. Não necessariamente pelo luxo ou pelo conforto do descanso, mas pela companhia que com o passar do tempo se torna cada vez melhor. As conversas salpicadas de silêncios confortáveis, de observações quase sempre fora do contexto, de passeios de mota à chuva no meio da floresta, de quedas de mota e joelhos esfolados (cotovelos, ombros e mais houvesse!) numa ilha espetacular, de horas e horas passadas em todo o tipo de transportes públicos, dos insólitos (adoramos o insólito), tudo isto transformou este tempo de férias num grande depósito de felicidade!  Foi com o saco cheio destas aventuras que ele se foi embora e eu fiquei! Fiquei para dar início a outro tipo de aventura, um solo que pode parecer loucura. Talvez seja. O que é que estás aí a fazer? A resposta mais honesta é que estou aqui para aprender. Crescer. A ver se acrescento alguma coisa a este coração míope e ao léxico do di

As montanhas, a mota, e o … do elefante!

Alugámos uma mota! Yeah! Com o nosso próprio meio de transporte deixamos de estar à mercê da indústria do turismo local com as suas excursões e pacotes sensacionais, assim podemos fazer o nosso itinerário, poupar dinheiro e chatice. Queríamos ver os elefantes, os tigres, as quedas de água da imponente “rainforest” de Chiang Mai… queríamos ver tudo e em poucos dias, porque as férias são curtas e a Tailândia é grande! Capacetes apostos lá fomos montanha a dentro! Lindo. Exuberante. A natureza explodiu ali e não contou a ninguém. A viagem de mota foi acompanhada de saltos e solavancos no meio da expressão repetida em desabafo: “Ai que sorte! Ainda bem que viemos!” E os elefantes? Encontrámos uma placa com um elefante pintado, fomos lá. Afinal não era bem um campo de elefantes, era na verdade, verdadinha, um sítio de reciclagem de resíduos elefantídios do foro intestinal, portanto, reciclavam cocó! Cocó de elefante! Verdadinha, já tinha dito! As criaturas (de mente verde e ec