Hoje li: " (...)e não a podem entender por mais que façam, porque na vida deles tudo é provisório, tudo precário, tudo passa sem remédio, os deuses, os homens, o que foi, acabou já, o que é, não será sempre,(...)" "intermitências da Morte" , Saramago e, mais uma de muitas outras vezes, apercebi-me da grande vantagem que há em ler o que os outros pensam, mesmo quando usam personagens envoltas num lençol e que mantêm diálogos metafisicos com uma gadanha (que, por pura coincidência, é o caso da citação de cima, ali, é a morte que ouvimos a descrever a vida dos humanos!). Ora, um dos benefícios em "escarafunchar" no pensamento alheio é perceber que não estamos sozinhos... e que antes de nós nos angustiarmos outros já se enjoaram com o mesmo cheiro, outros já questionaram, já buscaram respostas... o que traz pelo menos um pensamento à minha mente: "há mais esquisitos por aí,não sou a única!" Continuando, (mas sem largar este sentimento de pertença, qu