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A mostrar mensagens de julho, 2010

Dia 1 - Bissau!

O avião partiu à hora prevista… foram 4h até Bissau! Quando saí do avião apeteceu-me gritar: ” África… que cena ”- bom, por acaso, acho que disse, mas baixinho! Eram 1h e tal da manhã e à nossa espera estava a coordenadora de missão e outros dois portugueses (acho que vieram só para nos dar boleia…simpáticos)! Bolama fica a 3h de canoa, por isso, passámos a noite em Bissau, num hotel. Estou bem, o sítio é me “estranhamente” familiar, faz-me lembrar Moçambique, Marrocos… e um bocado da Amadora, as pessoas são simpáticas. O medo passou… na viagem li a carta que Paulo escreveu à igreja de Filipos e fiquei absorvida naquela maneira de estar, no contentamento no muito e no pouco… na alegria de quem sabe que não está sozinha! Depois li o fim da carta de hebreus a começar no 11… e aí como já não tinha medo, comecei a sorrir! Agora estou pronta para a aventura de andar de canoa à chuva (ah pois, estamos na época das chuvas) com a minha mala gigante!! Por agora é tudo, vou emprestar

Vou para a Guiné...

Daqui a 5 horas vou estar num avião com destino a Bissau! Não sei o que pensar, dói-me a cabeça, dormi mal… estou com uma espécie de enjoo cerebral, muita serotonina, adrenalina, dopamina…e outras que tais! Mas estou feliz, sonhei muito tempo com isto! Lembro-me de ter lido, algures no primeiro ano da faculdade, um artigo de um colega que tinha ido a África com a AMI e pensei :”quando eu for grande e do 5ºano também quero!”. Ora, passaram 5 anos, não sou tão grande como gostava de ser, mas sou do 5ºano (quer dizer, agora até sou do 6º ano) e cá estou eu a olhar para a mala que vou levar para a Guiné. Mala essa, que vai cheia de vontade de ajudar e de ser relevante, cheia de desejo de fazer bem e não mal, cheia de repelentes e de anti diarreicos (!), repleta de vontade de crescer e de abrir os olhos para uma realidade tão distante mas tão prevalente, e cheia de medo…de quê? De tudo e de nada…o medo é dos sentimentos mais irracionais e o meu, nem é medo…é medinho, é receio, é inseguran