Voltei!
E começo com a frase que mais me fez rir hoje…
Contexto socioculturaleconómicotemporalpolíticohormonal…entre outros: no meio de um silêncio já prolongado,alguém com quem mantenho uma relação próxima pergunta:
“Olha, os Óscares são no dia 7, não é??! “ - altura em que eu respiro, reflicto se ouvi bem, convenço-me que sim e respondo com seriedade:
”Pah, não sei o meu agente ainda não me mandou nenhum convite!”, e depois claro…escangalho-me a rir (adoro esta expressão, aliás a versatilidade da língua portuguesa é sempre revigorante!).
Bom… isto a propósito de quê? Perguntam vocês!
Pois… podia ter escrito só pela piada hilariante que produzi em escassos segundos (lol) mas não…
Ando com vontade de escrever sobre os Óscares!
(Não, não mesmo! Desculpem lá, sei que não é politicamente correcto…mas eu até acho que nunca vi aquilo até ao fim!).
Continuando, a vontade é de escrever sobre o fenómeno “a janela do vizinho”… passo a explicar, ultimamente, anda tudo maluco com as redes sociais e vai de malhar no Facebookinho… Porque não é a vida real, porque afasta as pessoas umas das outras, olha TRETAS! Concordo… as pessoas andam longe, sozinhas no seu mundinho com o pc no colo e os fones nos ouvidos, mas a culpa não é da internet nem das redes sociais (olha do mal o menos).
A culpa, esta ainda é viva e não morreu solteira, a culpa é da humanidade que nos está impregnada até aos tecidos mais profundos passando pelas ansas intestinais e acabando nas unhas dos pés!
Esta humanidade traz várias manias atreladas umas mais pesadas, outras mais fofinhas e os próximos “apontamentos” serão sobre isso!
Analisemos, então:
O síndrome do “Eu sou o maior da minha aldeia!” (publicidade à parte):
Desde pequeninos que queremos Chegar e Vencer, resumindo, temos a mania!! Temos a mania que se formos o primeiro, o mais fixe, o mais esperto, o mais bonito, o mais engraçado (o mais parvo!)… se se se formos assim vamos ser aceites, vão gostar de nós, vão ouvir o que temos a dizer, vão valorizar-nos, vão relembrar-nos com carinho… Então, baseados nesta verdade universal, passamos a vida a provar ao mundo que somos Melhores que os outros, que somos os Maiores. Aldrabões!! Mas, esta mentira vai fazendo mossa na maneira como encaixamos os outros na nossa vida… ou como preferimos que eles sejam só uma caixinha azul com uma fotografia que faz comentários nas nossas fotos. Porque se achamos que temos de provar a meio mundo que somos fixes e se por acaso são nos acharmos assim tão dignos do adjectivo em questão, então resta-nos mentir, inventar uma personagem, imitar uma personagem já existente… e por aí fora!
E qual é o problema de sermos pessoas? Pessoas sem nenhum talento em especial, sem um corpo fenomenal, sem um cabelo pantene, com um QI mediano (vá fraquinho também pode ser!), com amigos normais, com dias que correm mal, com frases na altura errada à pessoa errada…?
Qual é o problema de não sermos iguais às pessoas que desfilam na noite dos Óscares? Não sei se é por ter sono, mas ultimamente, tenho saudades de ver/ouvir pessoas a admitirem que são más numa certa coisa, que não têm jeito, que erraram… Não estou a referir-me aos eternos inseguros que até da própria voz têm medo, mas estou a falar de pessoas que sabem bem no que é que são más e no que são boas, e que tentam melhorar e voltam a tentar sempre que não conseguem, mas admitem, falam disso, expõe a sua humanidade, não se limitam a pousar para a fotografia em dias de festa! E será que quando admitimos os nossos “mau cheiros” os outros dão-nos menos valor?
Humm…? Será? Tenho dúvidas!
Eu cá prefiro ter à mesa pessoas que ao jantar em vez de falar da vida alheia e do vestido da outra, falam da dificuldade que é aturar o chefe, o colega e das vezes que não lhes apetece fazer as coisas como deve ser e das vezes que tentam e não conseguem! Contudo, apesar disso não desistem e lá estão elas, outra vez, a tentar ser Pessoa...daquelas sem maquilhagem, sem glamour...
leitor imaginário, hoje tenho sono... e vontade de ser melhor!
E começo com a frase que mais me fez rir hoje…
Contexto socioculturaleconómicotemporalpolíticohormonal…entre outros: no meio de um silêncio já prolongado,alguém com quem mantenho uma relação próxima pergunta:
“Olha, os Óscares são no dia 7, não é??! “ - altura em que eu respiro, reflicto se ouvi bem, convenço-me que sim e respondo com seriedade:
”Pah, não sei o meu agente ainda não me mandou nenhum convite!”, e depois claro…escangalho-me a rir (adoro esta expressão, aliás a versatilidade da língua portuguesa é sempre revigorante!).
Bom… isto a propósito de quê? Perguntam vocês!
Pois… podia ter escrito só pela piada hilariante que produzi em escassos segundos (lol) mas não…
Ando com vontade de escrever sobre os Óscares!
(Não, não mesmo! Desculpem lá, sei que não é politicamente correcto…mas eu até acho que nunca vi aquilo até ao fim!).
Continuando, a vontade é de escrever sobre o fenómeno “a janela do vizinho”… passo a explicar, ultimamente, anda tudo maluco com as redes sociais e vai de malhar no Facebookinho… Porque não é a vida real, porque afasta as pessoas umas das outras, olha TRETAS! Concordo… as pessoas andam longe, sozinhas no seu mundinho com o pc no colo e os fones nos ouvidos, mas a culpa não é da internet nem das redes sociais (olha do mal o menos).
A culpa, esta ainda é viva e não morreu solteira, a culpa é da humanidade que nos está impregnada até aos tecidos mais profundos passando pelas ansas intestinais e acabando nas unhas dos pés!
Esta humanidade traz várias manias atreladas umas mais pesadas, outras mais fofinhas e os próximos “apontamentos” serão sobre isso!
Analisemos, então:
O síndrome do “Eu sou o maior da minha aldeia!” (publicidade à parte):
Desde pequeninos que queremos Chegar e Vencer, resumindo, temos a mania!! Temos a mania que se formos o primeiro, o mais fixe, o mais esperto, o mais bonito, o mais engraçado (o mais parvo!)… se se se formos assim vamos ser aceites, vão gostar de nós, vão ouvir o que temos a dizer, vão valorizar-nos, vão relembrar-nos com carinho… Então, baseados nesta verdade universal, passamos a vida a provar ao mundo que somos Melhores que os outros, que somos os Maiores. Aldrabões!! Mas, esta mentira vai fazendo mossa na maneira como encaixamos os outros na nossa vida… ou como preferimos que eles sejam só uma caixinha azul com uma fotografia que faz comentários nas nossas fotos. Porque se achamos que temos de provar a meio mundo que somos fixes e se por acaso são nos acharmos assim tão dignos do adjectivo em questão, então resta-nos mentir, inventar uma personagem, imitar uma personagem já existente… e por aí fora!
E qual é o problema de sermos pessoas? Pessoas sem nenhum talento em especial, sem um corpo fenomenal, sem um cabelo pantene, com um QI mediano (vá fraquinho também pode ser!), com amigos normais, com dias que correm mal, com frases na altura errada à pessoa errada…?
Qual é o problema de não sermos iguais às pessoas que desfilam na noite dos Óscares? Não sei se é por ter sono, mas ultimamente, tenho saudades de ver/ouvir pessoas a admitirem que são más numa certa coisa, que não têm jeito, que erraram… Não estou a referir-me aos eternos inseguros que até da própria voz têm medo, mas estou a falar de pessoas que sabem bem no que é que são más e no que são boas, e que tentam melhorar e voltam a tentar sempre que não conseguem, mas admitem, falam disso, expõe a sua humanidade, não se limitam a pousar para a fotografia em dias de festa! E será que quando admitimos os nossos “mau cheiros” os outros dão-nos menos valor?
Humm…? Será? Tenho dúvidas!
Eu cá prefiro ter à mesa pessoas que ao jantar em vez de falar da vida alheia e do vestido da outra, falam da dificuldade que é aturar o chefe, o colega e das vezes que não lhes apetece fazer as coisas como deve ser e das vezes que tentam e não conseguem! Contudo, apesar disso não desistem e lá estão elas, outra vez, a tentar ser Pessoa...daquelas sem maquilhagem, sem glamour...
leitor imaginário, hoje tenho sono... e vontade de ser melhor!
Parabéns! Grande artigo! Vou cometer plágio, divulgar, anunciar...
ResponderEliminarParabéns!
Concordo 100%
Gostei muito... e identifico-me com aquilo que escreveste.
ResponderEliminarbjinhos
Priscila T.
"Olá! Sou um cocó. Bem vindo ao mundo dos cocós!"
ResponderEliminarBjs Sarócas
tal está o tamanho da sua crise de ausência!
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