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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2015

As banananinhas de Chiang Mai

Deixámos Bangkok em direção ao Norte da Tailândia, Chiang Mai. Com uma ideia em mente desde Lisboa: descansar, sem grandes planos e itinerários, parte da aventura é mesmo isto, ir descobrindo à medida que vamos andando, sem saber os pontos de paragem, tendo apenas em mente o voo para Bombaim no fim do mês. Chegámos no início da tarde a um “belo” quartinho virado para a estrada principal (desta vez o colchão era melhor), o chamado preço-qualidade satisfatório. Moída de mais uma viagem e de noites mal dormidas, contudo com vontade de ver e cheirar a nova cidade e diga-se cheia de fome, lá fui eu sozinha em busca dos misteriosos encantos e lanches desta terra. Sozinha porque a nossa linda equipa tinha um membro cansado e cheio de sono… lá fui à procura de qualquer coisa que se comesse! A ideia era virar à direita no fim da rua e ir em frente. Fui, encontrei um batido de manga e ao voltar pelo mesmo caminho, avistei uma agitação levemente compatível com um mercado! Ai, o que é

Bangkok: uma sopa e uma esquina.

Continuamos em Bangkok! Estou a gostar, principalmente da novidade. Sabe-me bem olhar à volta e ver o desconhecido, as pessoas, os edifícios, as bancas de fruta, o trânsito… Gosto disto! Claro que estou aqui e volta e meia estou na Índia numa espécie de presságio, num sonho antecipado, num agridoce de quem não sabe para o que vai, um desejo com dois pés atrás, porque um é muito pouco! Depois olho à volta e digo para mim mesma (dada a ausência de botões, o que é uma grande chatice nestes momentos de introspeção) aproveita as férias, aproveita a anestesia da evasão, desfruta! E a Índia volta para a sua gaveta e o passeio continua! O problema desta tentativa de organização das ansiedades e dos “nervos” foi uma esquina de Bangkok. Numa noite quente e húmida bem ao estilo asiático, com a boca ainda dormente depois de ter comido uma espécie de sopa de peixe e marisco, maravilhosa, uma explosão de sabor, espetacular, mas picante que doía, doía, ardia, e no fim ficou a dormência do n

Às voltas por Bangkok !

Já fez uma semana que aterrámos em Bangkok (ou Banguecoque)! Passou uma semana mas tenho a sensação que estou aqui há uma infinidade de tempo. Não sei porquê, desconfio que tenha que ver com a intensidade da descoberta e a quantidade de coisas insólitas que nos têm acontecido! Chegar a Bangkok foi um custo! 27h entre aviões e escalas. Parámos em Bombaim e o meu coração míope bateu mais forte e depois encolheu-se, encolheu-se numa sístole prolongada e esmifrada, respirei fundo, ri-me de nervosa e balbuciei... São 3 meses… 3 meses inteiros! Mas desta vez foi só uma escala prolongada e uns quantos carimbos no passaporte. A Índia está para vir, isto foi só um cheirinho, um cheirinho cheio de ar condicionado e comida ocidental (não te habitues!). Depois veio Bangkok! Mal falada e mal fadada Bangkok. Ouvi de tudo, cidade terrível e confusa, cheia de prostituição, degradante e mal cheirosa, templos e budas e pouco mais! Estivemos 4 dias lá e vi pouco do que me contaram e muito

Partida, " Lagarta", Fugida!

Cá vou eu.. cá vamos nós! Rumo ao Oriente! Faltam 7h para o avião partir.. a mala ainda não está feita (em processo!), falta arrumar meia dúzia de coisas.. ideias e emoções incluídas! A mala é pequena! É sempre pequena! Pequena para guardar a roupa, os livros (contei 10!) e o medo, medo bom e medo mau.. medo do desconhecido e medo desconhecido (para os momentos que sei que tenho medo mas não sei de quê), mas levo mais que medo! Levo "Ganas"- uma vontade visceral de aprender, de crescer, de ser relevante! Vontade de viver os sonhos.. aqueles.. (silêncio!). E é assim que vamos... A aventura começa em Bangkok num registo de descoberta e de férias, e depois sim..o prato principal... A Índia e o hospital! A Índia, o hospital e a Bianca! Bom.. a mala já está feita! Leitor imaginário conto contigo para mais uma aventura, para a partida não falta muito, quanto à "lagarta" no fim da viagem contam-se as borboletas, espero que não seja preciso a "fugida"!!