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A mostrar mensagens de janeiro, 2010

A bata_ segunda temporada !

Voltemos então à novela da "bata branca" (ups...é melhor reformular), voltemos à serie do "white coat" ...muito melhor assim, novelas portuguesas só as velhotas desocupadas é que vêem, agora series americanas...opah aí a conversa é diferente!! Ontem foi filmado o último episódio da primeira temporada desta magnífica serie cheia de emoções e calafrios clínicos (ouçam isto com uma emocionante música de fundo, por favor!) que retratam a minha vida de pseudo estudante de medicina! E foi o último, porque ontem tive a última aula prática do semestre... (suspiros), acabaram-se as caminhadas contra a corrente na estação de entre campos e as reflexões metafísicas que daí nasciam (passo a explicar: de manhã, quando ia de metro para o Curry Cabral a maioria das pessoas estava a andar no sentido oposto ao meu o que dava uma espécie de sensação matinal de "remar contra a corrente"...), acabou-se o cheiro indecifrável da enfermaria (as apostas estão entre a ferrugem, o

reflexões urgentes...

Finalmente, comecei a ler o livro do Camus, "a queda", e lá ia eu de manhãzinha (depende do conceito...) no metro a beber o meu café, quando me deparo com a seguinte frase (não aconselhada a menores,pessoas facilmente impressionáveis ou com problemas cardíacos)... precauções à parte... " Cismo, por vezes, no que dirão de nós os futuros historiadores.Bastar-lhes-á uma frase para definir o homem moderno: fornicava e lia jornais. Depois desta forte definição, o assunto ficará, se assim me posso exprimir, esgotado." O Camus pôs uma das suas personagens a dizer isto dos "modernos"! E nós? Os pós modernos ou os pós pós modernos (para quem gosta destas mariquices), o que dirão de nós os historiadores? Palpites? Acho que poderão dizer: " eles relativizavam e ficavam ansiosos"... depois do dia de hoje, isto faz tanto sentido!(como a primeira afirmação é relativa vou só falar da segunda). Estive umas 3h na urgência e entre pernas partidas e cólicas renais

a bata voltou...

e já tinha saudades dela, foram duas semanas de ausência e o "frio" instalou-se! Entre ontem e hoje, essa foi a verdade que saltitou entre os parietais e os frontais! No fundo, no fundo temos uma relação amor-ódio muito ao estilo Hollywodesco quando ela está perto acho que podia ter uma melhor e que, na verdade, ando é a enganar-me e a empatar a minha vida nesta relação...Porém, quando ela bate com a porta e vai embora, fico triste (dramaticamente triste, tipo encostada à porta e a deslizar lentamente) e percebo que a vida sem ela não faz sentido! Bom... fora estes estados de puro amor pela minha linda bata e de completa falta de interesse por ela... na maior parte das vezes temos um casamento feliz (um dia destes compramos uma bimby, que nesta analogia "não muito bem conseguida" poderá corresponder a um daqueles estetoscópios todos "very nice" com MP3 e tudo!). Acabando a, mais uma vez, longuíssima introdução... Eu sei que parece estranho ou bizarro, mas